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Viver em ritmo exageradamente acelerado por trazer consequências graves à saúde

Uma pesquisa elaborada pelo ISMA (International Stress Management Association, ou Associação Internacional de Gerência do Estresse) mostrou um número impressionante sobre os brasileiros: são cerca de 12 milhões de pessoas que afirmam viver em ritmo excessivamente acelerado e, por isso, sofrem consequências físicas. A pesquisa feita no Brasil corrobora com os resultados de uma série de outros trabalhos internacionais, que concluem que um ritmo de vida acelerado além de causar estresse, origina várias doenças.

Em matéria sobre o assunto, a revista Veja listou vários problemas aos quais os apressados estão sujeitos:

• a sensação de pressão pela falta de tempo prejudica a capacidade de reter detalhes na memória;
• a pressão sanguínea dos acelerados é mais alta e eles têm maior tendência à hipertensão;
• problemas gastrointestinais são comuns;
• os apressados sentem mais dores musculares do que as pessoas que vivem em ritmo moderado;
• as insônias são frequentes.

Diante deste quadro, desacelerar é preciso, não só para buscar um maior bem-estar mas também para preservar a própria saúde.

Em seu livro Devagar — Como um Movimento Mundial Está Desafiando o Culto da Velocidade, o Carl Honoré dá dicas práticas para desacelerar o ritmo de vida. Listamos algumas que o autor considera mais eficientes:

1. Organize sua jornada de trabalho de modo produtivo, sem precisar varar a madrugada no escritório
2. Estipule horários para ler e responder e-mails
3. Deixe espaço livre na agenda de compromissos
4. Evite andar na pista mais rápida quando estiver dirigindo
5. Não faça refeições assistindo à televisão, aproveite para ficar com sua família
6. Crie uma brecha no dia para desligar os aparelhos eletrônicos, como computador e celular

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